Visão Geral
- Aniversário: 14 de agosto
- Fundação: 14 de agosto de 1958
- Padroeiro (a):Santa Maria Goretti
- Gentílio:Itagibense
- Cep: 45585-000
- População: 15310 (estimativa)
- Prefeito (a): (PCdoB)
2021 - 2024
Índice
Cultura
ASPECTOS CULTURAIS
O Município de Itagibá é rico na diversidade cultural. As festas populares e religiosas traduzem a cultura popular, seus conhecimentos, suas tradições e a linguagem do povo. Nesse sentido, as manifestações culturais reafirmam os laços sociais e raízes que aproximam os homens, movimentam, resgatam lembranças e emoções.
Vila Cultural – Criada em 2013, a Vila tem por objetivo resgatar as manifestações juninas que ocorriam em épocas anteriores na Praça Duque de Caxias, e que deu origem ao grande São João dos dias atuais. Durante a Vila ocorre a participação das escolas do município. Entre as disputas destacam as escolhas das garotas juninas em diferentes modalidades, concurso de quadrilhas juninas, além de brincadeiras como o pau de sebo e o quebra pote. Além disso, a vila Cultural apresenta-se como o meio de oportunidades aos artistas da terra, que se apresentam em shows musicais durante as noites do evento. Na ocasião, é homenageada uma pessoa da comunidade que contribuiu para a história e a cultura do município.
Parque do Vaqueiro - O parque do Vaqueiro apresenta-se como espaço onde ocorrem as festas dos vaqueiros e disputas de equiprovas (três tambores, baliza, prova do chapéu, dentre outras) além de ser utilizado como espaço de apresentação de bandas, tanto em festas públicas, quanto pela iniciativa particular. Nesse Parque, os peões treinam seus animais e realizam competições, onde comparecem vaqueiros locais e de toda a região.
Ensaios na Praça – é uma proposta de trabalho baseado em atividades culturais realizado nas praças públicas em que os artistas locais e regionais apresentam seus talentos para a comunidade. A proposta visa a revitalização das praças públicas, formação de público consumidor de cultura, proporcionar entretenimento à população e possibilitar aos artistas, oportunidades de exposição de seus trabalhos
Praça do Forró – No período junino a Praça Tote Lomanto se transforma na Praça do Forró tornando-se o espaço da grande festa de São João que, anualmente, atrai milhares de foliões das mais diversas regiões da Bahia e do Brasil. Durante o São João ocorre apresentações de quadrilhas juninas e desfile de garotas juninas, brincadeiras como o pau de sebo e o quebra pote, além de comercialização de comidas e bebidas típicas. A animação da festa fica por conta de grandes bandas de expressão regional e nacional que se apresentam durante as noites de festas.
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS:
O melhor São João da Bahia: um pouco de história
“A princípio, os festejos juninos de Itagibá tinham características familiares. Grupos de pessoas iam de casa em casa, para beber licor e se fartarem com iguarias típicas da ocasião. Não faltavam as fogueiras, fogos, balões, forró e sanfoneiros animando o arrasta-pé. Na década de 70, a festa ganhou espaço no extinto Clube Lítero Social de Itagibá, onde acontecia o Concurso Garota Junina Regional e os Forrós animados pelas Bandas Lordão e Vera Cruz, atraindo forrozeiros de toda região. Entretanto, não perdeu sua característica inicial. Com o passar do tempo, a festa foi consolidando-se, tornando-se uma tradição. Havia mais uma vez, a necessidade de um espaço maior que abraçasse todos os filhos da terra e visitantes. Por iniciativa da Advogada Drª Hilda Philadelpho e do Comerciante Inaldo Sampaio Luz, a festa foi concentrada na Praça Duque de Caxias, (Praça do Banco do Brasil) que passou a ser conhecida como “Praça do Forró.” (Depoimento de Drª Hilda de Sá Philadelpho – advogada e moradora antiga do município – in memoria). O festejo criou fama, atraiu turistas, envolveu personalidades públicas e ficou conhecido em todo o País, com isso, teve a necessidade de ser transferido para a Praça Tote Lomanto. (Praça da Feira).
Atualmente a estrutura do São João, oferece aos munícipes e aos visitantes, diversão com segurança e tranquilidade, com uma bela decoração, idealizada e executada por artesões locais, sendo sua confecção artesanal. Ressaltamos que o crescimento do referido festejo não sufocou suas características típicas, ao contrário, mantém viva a cultura popular: o casamento matuto, as quadrilhas, danças caipiras, o jegue do licor, o cortejo junino, a lavagem da Praça do Forró, os fogos, fogueiras, quebra potes, pau-de-sebo, garotas juninas, comidas típicas, dentre outros. A consolidação vem com as atrações musicais de peso nacional, que primam pela preservação do forró, sem interferência de outros ritmos.
Quadrilhas juninas.
Tradição em grande parte do Nordeste, a quadrilha teve ponto culminante em Itagibá, nos tempos em que os sócios do Clube Lítero Social a colocou no seu calendário anual de festas. As quadrilhas da nossa cidade participaram de muitos concursos em outras localidades, demonstrando que aqui em Itagibá os festejos juninos sempre foram animados. Atualmente as quadrilhas se apresentam na Vila Cultural e na Praça do Forró durantes os dias de festa, e são compostas por jovens sobretudo, alunos da rede pública Municipal.
Bumba meu boi
O Sr. Olavo, antigo morador desta terra, foi figura marcante nesta tradição folclórica. Com animado grupo devidamente vestido com roupas coloridas, brincavam nas ruas de Itagibá, alegrando e também assustando algumas crianças, visto que a figura do boi brincalhão lançava – se contra as pessoas fazendo assim uma verdadeira algazarra na cidade.
No início de 2014 a Coordenação de Cultura confeccionou um Bumba meu boi e organizou apresentações na sede do município, nos povoados e na zona rural. As apresentações contaram com a participação de um grupo de idosos que mantém esta tradição em nosso município.
Terno de Reis
O Terno de Reis de Itagibá se caracterizava por animado grupo de amigos, sob a liderança de Sr. Dionísio Sérvulo Miranda, que saiam de porta em porta com pandeiro na mão e uma animada música que a todos seduzia. Com a conhecida frase “ou de casa ou de fora, somos cantador de reis...” eles faziam com que as pessoas se contagiassem e os acompanhassem pelas ruas da cidade. Esta manifestação durou por muito tempo e deixou saudades a todos que recordam dessa manifestação.
Os donos das casas, em contrapartida, mantinham uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir ao grupo de festeiros e seus acompanhantes, e quando terminavam os “comes e bebes”, começavam o tradicional e animado samba de roda. Os “festeiros” acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade.
Embora o Terno de Reis de Itagibá tenha passado por momento de altos e baixos em seu culto, ele é uma prática de grande importância na cidade de Itagibá, tendo seu auge no ano de 2008, período em que o grupo fez inúmeras apresentações tanto no município de Itagibá quanto na região. O grupo é composto, sobretudo por pessoas idosas que anualmente saem pelas casas no mês de janeiro em cantoria ao ritmo de tambores e pandeiros. Diante de sua importância foi produzido um vídeo documentário, intitulado Terno de Reis de Itagibá: entre o uso e o desuso e o livro, ambos de autoria, do pesquisar Hamilton Pacheco Santos. (SANTOS, Hamilton Pacheco et al. Terno de reis de Itagibá. Ilhéus: Editus, 2008). Atualmente o grupo encontra-se vinculado a uma ONG local.
A secretaria Municipal de Educação e Cultura de Itagibá, através da sua coordenação de cultura vem realizando um trabalho de apoio e incentivo a essa importante manifestação local. No início de 2014, a coordenação de Cultura, juntamente com membros da comunidade, ligados a essa manifestação cultural, realizaram várias apresentações na sede do município, nos povoados e na zona rural.
As cavalgadas e Equiprovas
A história das Cavalgas e equiprovas se confundem com o próprio trabalho do homem do campo na lida diária com o boi. Cabia ao vaqueiro a tarefa de reunir os animais para o trato, para vender ou ainda para se deslocar de uma região a outra. É bem aí que começa a história das vaquejadas e cavalgadas. De início, estas atividades marcavam apenas o encerramento festivo de uma etapa de trabalho. Reunir o gado, ferrá-lo, castrá-lo e depois conduzi-lo para a “invernada” onde ainda existissem pastos verdes – esse era o trabalho essencial dos vaqueiros.
Com o passar do tempo, os esportes se popularizaram de tal forma que as atividades acontecem no calendário com datas marcadas, sendo estabelecida na cidade a criação de uma associação local de peões e amazonas denominada Peão Xonado. As cavalgadas e equiprovas locais envolvem um espírito de competição e um clima de festa de arrastar multidões e “embriagar” de emoção quem dela participa. As equiprovas são realizadas no Parque Manoel Fonseca – Parque do Vaqueiro – ou no Rancho Cachoeira.
As cavalgadas e festas de vaqueiros em Itagibá são sempre animadas. São realizadas equiprovas, com distribuição de prêmios, e no final das competições é organizada uma grande festa para os peões e o público em geral.
A lei nº 656, de 26 de julho de 2010, incluiu a Festa do Vaqueiro da região do Machadinho (comunidade rural do Município) no calendário oficial de eventos tradicionais do Município de Itagibá.
A prática esportiva
O Esporte Itagibense tem sua representatividade maior no futebol, que sempre se manifestou através de torneios locais e no Campeonato Intermunicipal, tendo ainda a prática do futsal e handebol nas modalidades feminino e masculino, práticas essas incentivadas por Torneios Intercolegiais e torneios interbairros. Desde o ano de 1989, o município participa do Campeonato Intermunicipal, tendo seu ápice no ano de 2003, quando a seleção ficou entre as quatro melhores do Estado da Bahia. Outros esportes vêm atraindo a atenção da população jovem como o Futebol Jiu Jitsu, Karatê, Capoeira, além do Atletismo, Handebol e Futsal.
Geografia
f) Aspectos Geográficos
Sua população em 2017, conforme o IBGE, era de 15 577 habitantes. O seu principal rio é o rio do Peixe. Um rio eminentemente municipal, nascendo próximo ao povoada de Acaraci, na Serra de Jaquatirama, neste município, à sudoeste do município de Itagibá, vindo a atravessá-la e seguindo enfim o seu curso até a foz no Rio das Contas.
Existe um desejo da população de mudar o nome do rio para rio Itajibá, por se tratar de um rio municipal e o nome atual rio do Peixe, ser o nome de dezenas de rios em todo o Brasil. O município de Itagibá não dispõe de tratamento de esgotos, sendo todos os efluentes líquidos lançados diretamente no rio do Peixe, gerando a poluição de suas águas, afetando toda a população à jusante do município.
Por sua vasta extensão territorial, o Município de Itagibá, possui dois povoados: Acaraci, que faz divisa com o Município de Dário Meira e, Tapiragi, que faz divisa com o Município de Itagi, além do Distrito de Japomirim, que fica próximo ao município de Ipiaú, separado apenas, pelo Rio de Contas, que banha os dois municípios.
Seu clima é tropical, quente e úmido, com índice pluviométrico em média de 882,09 mm ano (Fonte: CENEX / CEPLAC Local - 2011), a umidade relativa do ar é de 70% a 85% (IBGE 2010), sua topografia é ligeiramente ondulada, principalmente na região nordeste, onde os cultivos de cereais são as principais atividades agrícolas. Na parte central e leste, existem zonas de relevo plano onde predominam as pastagens. Nas regiões oeste e sul, encontram-se trechos ondulados ocupados pela lavoura cacaueira.
Os tipos de solo predominantes no município são os Latos Solos, de cor vermelha e característica de massapé. As características latossólicas são reconhecidas nos primeiros 2 m de profundidade ou dentro dos primeiros 3 m de profundidade. São solos em geral profundos, sempre ácidos, nunca hidromórficos. No relevo se destacam as formações de morros, serras e leves planícies. Ao leste temos a serra do Miriqui, ao sul as Serras do Leite e Acará e a oeste as Serras do Geraldo e Oricana.
Itagibá é um dos dezesseis municípios que fazem parte do Território Médio Rio das Contas, o qual procura estimular empreendimentos, especialmente os rurais, para o melhor aproveitamento do potencial produtivo. Afinal, as potencialidades são grandes e requerem maiores conhecimentos e tecnologias modernas, que condicionam maximização dos resultados econômicos e socioambientais.
O Município de Itagibá é banhado pelos rios: Rios de Contas, Gongogi, Preguiça e o Rio do Peixe (considerado o principal por ser eminentemente municipal nascendo próximo ao povoado de Acaraci, na Serra da Jaguatirama, atravessando toda a zona urbana). Porém, esses rios estão sofrendo consequências negativas, pois a cada dia é despejado mais esgotos e lixo em suas “poucas” águas, tornando- os, cada vez mais, esgotos a céu aberto.
População
e) Feriados Municipais
O decreto nº 81 de 12 de agosto de 1961, considera feriado municipal o dia 14 de agosto, a data de emancipação política do Município de Itagibá. Atualmente a festividade de aniversário da cidade é comemorada com atrações musicais do estilo gospel e popular, que atrai a comunidade local e visitantes das cidades circunvizinhas.
A lei nº 457, de 15 de setembro de 1997, institui o dia 16 de outubro como o Dia da Padroeira de Itagibá, Santa Maria Goretti. “Os festejos católicos tiveram início em 1952, com a chegada do Padre Emanuel que sugeriu a comunidade católica que aceitasse Santa Maria Goretti, como padroeira do povoado, pois ela seria exemplo para os jovens daquela região, e protetora da cidade. O Sr. Aceltides Antônio de Brito, doou a imagem para a igreja, que foi trazida da Itália, sendo recebida no povoado com muita festa, fogos, e celebração no dia 06 de julho do mesmo ano. A homenagem a Santa era um momento de grande emoção, de rogar milagres, de devoção e fé. Na Praça Padre Emanuel Rangel, onde está localizada a Igreja Católica acontecia a festa profana com barracas, leilões e festa dançante.
A partir dos anos 80, a festa foi mudada, do mês de julho, para o mês de outubro, (dia 16) por ser julho um mês chuvoso, muitas pessoas não podiam ter acesso à festa por residirem na zona Rural do Município. (Fonte: Monografia de Elisangela Santos. Tema: Santa Padroeira: Festa de Santa Maria Goretti). Porém, a comunidade católica local reivindicava o retorno da festa à data do nascimento da Santa Maria Goretti, 6 de julho, haja vista, que o período chuvoso não é tão severo quanto antes e o fato da maioria da população residir atualmente na zona urbana.
Observando estes aspectos, foi sancionada a Lei nº 685, de 14 de junho de 2012, que instituiu o dia 06 de julho, como feriado Municipal por ser o dia do nascimento de Santa Maria Goretti, padroeira do Município de Itagibá.
História
a) Informações Gerais
Itagibá é um município brasileiro do Estado da Bahia, localizada na Mesorregião Centro-Sul Baiana, na Microrregião de Jequié, inserida no Território de Identidade do Médio Rio de Contas. Limita-se com os Municípios de Ipiaú, Aiquara, Dário Meira, Itagi e Itapitanga. Tem uma população estimada em 15.193 habitantes e área territorial de 810,993 km². Está localizada a 383 Km de Salvador.
b) Aspectos Históricos
O início da história de Itagibá foi marcado pela presença de índios Tupis- Guaranis, primeiros habitantes do município. Tempos depois, por volta de 1900, o local foi tomando aspecto de uma fazenda com vários moradores, e a história aponta como primeiro desbravador, o senhor Martins Ribeiro, proprietário das terras onde o município surgiu. A pequena vila começou a crescer, bem como, o número de habitantes. Novas casas foram construídas. A sua localização era o ponto estratégico para ligar o município de Ipiaú a Boa Nova, Vitória da Conquista e fazendas da região. Os moradores ou viajantes para chegarem até Ipiaú tinham que passar por Itagibá se preferissem fazer o caminho mais curto, que era atravessando o Rio de Contas entre Ipiaú e Itagibá. A partir daí tornou-se um povoado. E assim, deram o nome de Distampina, por ser um lugar aberto e destampado, devidamente oficializado pelo Decreto Estadual 9.157, de 10/10/1934. (CEPLAC, 1980).
Em 1930, período de radicalização política na história do Brasil, os municípios de Boa Nova e Itacaré entraram em litígio e Distampina (primeiro nome) passou a pertencer a Itacaré. Depois houve um litígio entre Itacaré e Itapira (hoje Ubaitaba), e Distampina passou a pertencer a Itapira. Nessa consecução de litígios e disputas, Distampina passou a fazer parte do Município de Boa Nova em 25 de Novembro de 1935, transformando-se em Distrito de Paz. Assim, durou o Distrito de Distampina 12 anos. Em 25 de Novembro de 1947, o prefeito interventor de Boa Nova, o Dr. Odorico Mota Silveira mudou o Nome de Distampina para Itagibá, que na língua Tupi significa “pedra forte-pedra dura. (id, CEPLAC, 1980).
Itagibá começou a crescer e, com isso, veio o desejo de emancipação. O povo de Itagibá, juntamente com políticos influentes, liderados pelos senhores José Carlos de Almeida, Juvenal Almeida Sampaio, Dermeval Luzia Santos, Mário J. Alves e Osmar Costa Almeida, redigiram um memorial aos deputados Josapha Marinho, Osvaldo Pinto de Carvalho e Osias Maron, com abaixo-assinado solicitando a emancipação do Distrito. Como em todo tipo de sistema econômico e, neste caso, o sistema capitalista, a atividade comercial teve grande importância no desenvolvimento do povoado. O Distrito desenvolvia-se juntamente com a economia mundial, quando eram exploradas lavouras de subsistência (milho, feijão e mandioca) e também criações de suínos e bovinos.
Naquele tempo, o cangaço teve livre curso e Distampina foi palco de cenas deprimentes, praticadas por bandoleiros que viviam sob a tutela de coronéis. Felizmente, isso durou pouco tempo, porque logo após, houve um litígio entre Itacaré e Itapira (hoje Ubaitaba) e Distampina passou para o domínio de Itapira. Graças aos esforços de alguns habitantes, Distampina passou para o domínio de Boa Nova em 25 de novembro de 1935, transformando-se em distrito de Paz de Distampina. A população foi crescendo, e mais tarde o distrito teve a alegria de receber um médico e uma professora formada: Dr. Noé Bonfim e esposa, D. Noêmia Bonfim, que aqui viveram muito tempo, dando um pouco de saúde e educação. Assim permaneceu, por doze anos, o Distrito de Distampina. Em 25 de maio de 1947, o prefeito interventor de Boa Nova, mudou o nome de Distampina para Itagibá, que na língua Tupy significa Pedra forte, Pedra dura.
O descaso do poder público de Boa Nova em relação à Itagibá era visto claramente nas ruas sem calçamento, casas construídas de forma desordenadas e falta de saneamento básico. A condição em que o Distrito se encontrava fez com que o senhor Hélio Vaz de Quadros e Walter Lomanto, que eram vereadores da Câmara Municipal de Boa Nova, levassem o projeto de emancipação para a cidade de Boa Nova, para o então Prefeito o senhor Landualdo Magalhães Silveira, que ao apresentar na Câmara de Vereadores teve a votação a favor e logo encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
Em 14 de agosto de 1958, por força da Lei Estadual nº 1.020, cria-se o Município de Itagibá, desmembrando-o do Município de Boa Nova. Assim, Itagibá atingiu o seu objetivo, passando a gerir o seu próprio destino. A Lei foi assinada pelo governador da época, Antônio Balbino. No artigo 2º, da supracitada Lei, consta que o Município de Itagibá será constituído de dois distritos: Itagibá (sede) e Japomirim. Assim, em 12 de abril de 1959, instala-se o 1º Governo Municipal de Itagibá, tendo como prefeito eleito pelo povo, o Profº José Fernandes, aos 26 anos de idade. Atualmente o município de Itagibá é constituído por dois povoados: Acaraci e Tapiragi e um Distrito: Japomirim.
Como pioneiros em suas respectivas profissões, destacaram no passado: Hélio Quadros 1º Armazém de Cacau e 1º Industriário, Noé Bonfim, 1º médico; Noêmia Bonfim, 1ª professora formada; Licurgo Meira de Brito Lobo, 1º professor leigo da zona urbana; Célia Carvalho Almeida, 1ª professora leiga da zona urbana; Timóteo Marcolino da Silva, 1º professor leigo da zona rural; Jocelísia de Almeida Fernandes, 2ª professora formada. O 1º padre que serviu a comunidade foi o Pe. Fileto e o 1º da paróquia foi o Pe. Emanuel Ranchella Passionista. Adilina Maria de Jesus (Mãe Dilina) foi a 1ª parteira do município.
Em 16 de julho de 1967, foi criada a Comarca de 1ª Entrância de Itagibá, sendo o Dr. Almir Augusto Vieira, seu 1º Juiz de Direito; Cibele Almeida, 1ª Promotora de Justiça; Hilda de Sá Philadelpho, 1ª Advogada.
Em 14 de agosto de 1996, a Comarca de Itagibá foi elevada para 2ª Entrância, graças aos esforços do juiz de direito Dr. Wolney de Azevedo Perrucho Júnior e dos políticos locais, com destaque para Dr. Aurélio Quadros, mais conhecido como Léo Quadros, prefeito na época.
Letra do Hino
Bem de manhã despertam os passarinhos
Que cantam o hino desde a madrugada
E o arvoredo guardião dos ninhos
Rege o concerto feliz a passarada (bis)
Itagibá, Itagibá, Itagibá
Que nome doce de falar
Itagibá, Itagibá, Itagibá
Que terra boa pra morar
A tarde quando tange a ventania
Balança o capinzal daquela serra
Meu coração entoa a melodia
Do grande amor que tenho a minha terra (bis)
Itagibá, Itagibá, Itagibá
Que nome doce de falar
Itagibá, Itagibá, Itagibá
Que terra boa pra morar